segunda-feira, 2 de julho de 2007

6º Corte ( - O sinal para o intervalo disparou... - )

... só que era dentro da cabeça de Áhlima, gritando aos alunos que a aula já havia terminado. “Não. Eu me enganei. Foi só um tiro. Só um maldito tiro lá na rua... eu vou acabar enlouquecendo nesse inferno! Como é que pude confundir um tiro com uma campainha?!” indignou-se severamente consigo mesma.

Naquele mesmo instante, algo lhe chamou sutilmente a atenção para a porta da sala de aula. A nuca arrepiou-se instantaneamente. A hiper-hidrose nas mãos fez os dedos respigarem de suor. Não sabia exatamente o que sentir. O orgulho e arrogância a faziam pensar daquela forma, enfiando pensamentos obscuros em sua mente. Estava tão confusa quanto um relógio atrasado. Os próprios desejos aturdiam as cognições imprecisas de Áhlima. Assim como o estranho sonho que acabara de ter. Na dúvida, preferiu dizer para si mesma em voz baixa: “Mas que droga é essa?”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem,acho que como a defesa do framengu,você está aberto a criticas.
Achei esse confuso e meio sem emoção ou sem impacto.

Mas posso estar falando merda,sou um leigo nesse mundo,em que poucos
entram.
O Mundo da escrita dos sábios.
ho ho ho ho ho

Anônimo disse...

Peri fala:

Você tem razão. Na verdade esse capítulo eu testei umas palavras um pouco menos comuns, o que atrapalha a certos leitores sem esse hábito constante. A culpa é toda minha, porque ficou óbvio o tipo de leitor que alcancei. Valeu pela bronca, Bruno!